segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sugestão

"Para as pessoas que inventaram as suas próprias leis quando sabem ter razão;
para as que têm um prazer especial em fazer coisas bem feitas, nem que seja só para elas;
para as que sabem que a vida é algo mais do que aquilo que os nossos olhos vêem
...FERNÃO CAPELO GAIVOTA É UMA HISTÓRIA COM SENTIDO.
Para todas as outras, ela será na mesma uma aventura sobre a liberdade e o voo para além dos limites provisórios."
(contra-capa do livro "A história de Fernão Capelo Gaivota",título original " Jonathan Livingston Seagull - a story." Richard Bach:1970)
Meus caros, vale conferir, considero este filme uma bela distração.
Uma grande mensagem com belas imagens regadas ao som da boa música de Neil Diamond.
O livro embora muito bom, de fácil e agradável leitura, não tem cor, movimento nem música!

ocitnetua reS

Neste 21 de setembro, durante a aula a professora falou sobre a "pessoa esquisita" para os padrões da sociedade e as relações virtuais via internet. Um autor curitibano chamado Arthur Virmond de Lacerda Neto escreveu, no seu livro ("Provocações Ensaios inteligentes, polêmicos, surpreendentes, comoventes, etc. Editora Vila do Príncipe, 2004)" e continua a escrever no seu site (http://arthurdelacerda.spaces.live.com/) algo sobre o comportamento humano, a autencidade das pessoas e os padrões considerados normais pela sociedade. Segue um trecho do texto intitulado "Homens de livros. Littré":

"Cada ser humano corresponde a um mundo próprio, constituído por interesses individuais, inclinações, anseios, perspectivas, sensibilidade, sentimentos, reações, atividade, valores de cada qual. A combinação destas características nas mais variadas proporções, associada com as circunstâncias em que se desenvolve a vida de cada pessoa, singulariza-a em face das demais.
A medida desta singularidade varia, conforme entre os indivíduos haja coincidências, em proporção maior ou menor, entre cada um e dos demais. Há pessoas semelhantes entre si, em que, observada uma, é como se se houvessem observado várias, por repetirem-se umas às outras. Em alguma medida, todas as pessoas, sem exceção, se encontram sob imitação recíproca: viver em sociedade implica em uma certa homogeneidade na maneira de ser.
Em algumas pessoas, contudo,o grau da imitação em face do de autenticidade, é menor: há pessoas mais autênticas, em que o componente de originalidade individual excede o da imitação, o que as diferencia em comparação com os demais, em certos aspectos, ao menos.
Nisto radica, talvez mais do que em qualquer outra particularidade, a diferença entre o vulgo e quem se acha acima e fora dele: enquanto o comum dos homens pauta-se pelos padrões de interesse, de sentimento, de entendimento, de atividade, disseminados pela sociedade, diferença do vulgo e a ele sobreleva quem apresenta um conteúdo humano mais sofisticado, interesses mais profundos, exige de si próprio mais do que os outros, apresenta um rendimento pessoal maior.
Há vida vulgar e vida excelsa, como as distinguiu Ortega y Gasset; há homens-massa, que repetem em si um tipo humano genérico e sentem-se confortavelmente instalados na vida por se identificarem com os demais. Há, por outro lado, os homens seletos: antes de tudo, diferem dos demais, com quem não coincidem, em alguma medida e que, espontânea ou sistematicamente, conferem às suas pessoas um conteúdo e atribuem às suas vidas um sentido de elevação que as torna invulgares.
É o caso dos homens de letras, daqueles cuja delícia existencial radica no convívio com os livros, do lê-los ao redigí-los.Literatos, eruditos, historiadores, filósofos, poetas, intelectuais, leitores assíduos de livros, são pessoas em cujo mundo se encontra, inerentemente, o livro, como companhia e como índice de um verdadeiro estado de espírito: o dos interesses culturais superiores aos do vulgo."
Lacerda, no livro já citado, também diz que o "Homem Autêntico" é muitas vezes tachado pela sociedade de "esquisito".

(Na fotografia de Telma Elita Divardim quem está subindo na árvore é quem vos escreve.)